A temporada de 2012 já está mexer no que diz respeito à APET - orgão que reúne os empresário das nossas touradas. O ano vai ser de Austeridade já ninguém dúvida e os associados da APET depois de uma temporada que foi difícil a nível de receitas decidiu não incluir agentes de autoridade nas praças no próximo ano seguindo o exemplo do que aconteceu recentemente com o futebol da principal liga do nosso país.
Pretende-se com esta medida evitar o desencaixe de alguns milhares de cêntimos que a juntar ao que se retira a cavaleiros, forcados e novilheiros, já dá para qualquer coisa ou mais.
Para os empresários a medida parece fazer sentido mesmo se aplica a Forcados e Cavaleiros e restantes artistas e Aranhas* da Teia.
Vamos através do nosso especialista em Direito Taurino avaliar as Benefícios/Prejuízos da medida:
No caso de Forcados, é uma medida útil. Muito útil. Vejamos no caso em que o director depois de várias tentativas por parte dos agrupamentos em concretizar a pega sem sucesso, tentam a todo o custo evitar a abertura das portas dos curros evitando a entrada da rés "viva" havendo casos a que só não se chega a vias de facto por intervenção da autoridade. Sem a presença da autoridade o fecho das portas está mais facilitado.
Chamamos a sua atenção que o caso anteriormente descrito tem também outra situação no que respeita à vontade do agrupamento em abrir as portas tentando desta forma livrarem-se da rés o mais rápido possível e muitas vezes vêem-se confrontados com a má vontade dos porteiro que fazem questão de não abrir as portas para que o agrupamento tenha a dignidade de concretizar a pegar.
No caso de Cavaleiro/Matadores, a medida também é extremamente útil. Sempre que o Director não conceda música antes do primeiro comprido e ou não aceda ao pedido de mais um ferro após 20 minutos de lide e quase duas dezenas de bandarilhas cravadas, o artista ou membro da quadrilha ou um familiar, pode com grande à vontade dirigir-se ao Director e proporcionar-lhe um bom momento de ofensas e insultos sem que haja protecção.
Por fim as Aranhas da Teia tem nesta medida o livre transito para vaguear, realizar eventos, almoços convívio sessões fotográficas, atletismo, churrascos, assobiar para a família na bancada, efectuar reuniões e mais um incerto numero de eventos que se podem realizar na teia sem que haja a intromissão da autoridade a mando do director.
Para os Directores de Corrida, a medida é catastrófica Tem perigo a montante e a jusante, a este e oeste. Enfim em toda a praça a sua integridade física está em risco.
Acabamos de receber um telegrama onde nos é informado em EXCLUSIVO que a Associação de Directores de Corrida já está a tomar medidas no sentido de combater esta medida. Vamos acompanhar o desenvolvimento desta situação e logo que possível teremos mais informações desnvolvidas na pessoa dos Srs. Delegados Técnicos Tauromáquicos, Exmo. Pedro Reinar, Bruto Nery e Rogério Jibóia.
Os DTT prometem tomar medida drásticas e vão até onde for preciso!
Não perca o nosso minuto-a-minuto!!
Há muito tempo que os "agentes de autoridade" que se vêem nesses eventos são em geral figurantes disfarçados com fardas policiais, para iludir o regulamento de que não percebem, portanto não fazem para que seja comprido. Uma das evidências disso é admitirem a entrada e permanência nos recintos, de menores, cidadãos de tenra idade (crianças), a quem o dito regulamento em vigor, veda o acesso à assistência de tortura de animais. É ou não é? É.
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